De acordo com a defesa de Flordelis, a ex-parlamentar teria sofrido um princípio de AVC (Acidente Vascular Cerebral) enquanto cumpre pena no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro. Os advogados afirmam que ela apresentou sinais preocupantes, como desmaios, vômitos, fala enrolada, dores fortes de cabeça e até dificuldade para movimentar a língua.
A equipe jurídica chegou a protocolar pedidos de transferência da ex-deputada para um hospital, alegando que a unidade prisional não dispõe de estrutura adequada para lidar com o quadro.
Por outro lado, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) nega que Flordelis tenha sofrido um AVC. Segundo nota oficial, o atendimento médico realizado na unidade constatou apenas um quadro de lombalgia (fortes dores na região da lombar), sem indícios de problemas neurológicos.
A divergência entre a versão da defesa e a nota da Seap gerou ainda mais discussão: afinal, Flordelis realmente sofreu um princípio de AVC ou teria apenas um problema menos grave? Até agora, não há laudo médico público que comprove a versão apresentada por seus advogados.
Enquanto a confirmação não chega, o caso segue gerando repercussão, dividindo opiniões e reacendendo debates sobre as condições de saúde e atendimento dentro do sistema prisional brasileiro.