A megaoperação no Rio de Janeiro, que deixou mais de 130 mortos e gerou uma onda de indignação nacional, começa a ter desdobramentos que ultrapassam o campo da segurança pública. Entre relatos de violência, denúncias de excessos e pressão popular, o caso chegou aos gabinetes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nos bastidores de Brasília, o clima é de tensão. A repercussão da ação, conduzida pelas forças de segurança do Estado, chamou a atenção de autoridades federais — e agora o nome do governador Cláudio Castro surge no centro de um novo embate jurídico e político.
Fontes próximas ao STF afirmam que o ministro Alexandre de Moraes acompanhou de perto as notícias da operação e demonstrou preocupação com a escalada de mortes e a possível violação de direitos humanos. O silêncio do governo estadual diante da tragédia teria sido o estopim para uma resposta mais dura.
Em um movimento considerado inédito, Moraes decidiu agir pessoalmente. Nos corredores do Tribunal, o que se comenta é que o ministro “não deixará o caso passar em branco”.